João Mota, 06 outubro 2025
Ontem, 05/10/2025, pelas 17h45, neste estabelecimento, eu e o meu compadre entrámos e sentámo-nos, aguardando a nossa vez de ser atendidos. Minutos depois, verificou-se que o funcionário do serviço de mesas atendeu um casal que chegou depois. O meu compadre chamou-o, solicitando ser atendido, mas o funcionário respondeu que estava ocupado com o outro casal. Mais alguns minutos passaram e, quando este se encontrava a anotar novos pedidos do mesmo casal, sinalizei a intenção de ser atendido. O funcionário, de forma ríspida e sem trato, respondeu que só após terminar o pedido daquele casal iria atender-nos.
Perante a insistência, esclareci que tínhamos chegado primeiro do que o casal entretanto servido. O funcionário, em tom agressivo e prepotente, afirmou falsamente que o casal tinha chegado antes de nós, insistindo nessa versão por diversas vezes em voz alta e tratando-nos, na prática, como mentirosos perante os restantes clientes e funcionários. Face a esta situação, eu e o meu compadre levantámo-nos, decidindo não prosseguir com o atendimento.
No entanto, quando solicitei o livro de reclamações na caixa, o mesmo funcionário, em vez de o facultar, dirigiu-se de forma hostil, afirmando falsamente que eu era um cliente habitual conflituoso e que “merecia era umas chapadas”. Tal atitude inflamou alguns clientes presentes (presume-se que seus conhecidos), que também proferiram ameaças verbais, incluindo de agressões físicas como “chapadas” e “murros”, com o objetivo de intimidar.
Apesar da resistência inicial em facultar o livro de reclamações — retardando o pedido enquanto atendiam outros clientes que chegavam à caixa —, este acabou por ser disponibilizado. Contudo, o registo que aí deixei foi feito de forma sumária e numa letra apressada, devido ao ambiente de ameaça e provocações, as quais não foram em momento algum travadas pelos demais funcionários. Pelo contrário, o próprio funcionário em causa alimentava esse clima hostil, incitando os clientes seus conhecidos.
Apenas a funcionária da caixa, no final, me dirigiu um pedido de desculpas, que aceitei da sua parte, mas deixei claro que, pelas circunstâncias, não terei mais condições de voltar a frequentar o estabelecimento, face ao comportamento agressivo, violento e intimidatório do funcionário em causa e dos clientes que se envolveram.
Sublinhe-se que a questão central desta reclamação não reside no facto de termos ou não sido atendidos primeiro, mas sim na conduta absolutamente inaceitável do funcionário — com linguagem agressiva, comportamento intimidador e incitação a ameaças de violência — bem como na passividade dos restantes funcionários perante o ambiente de hostilidade. Recomendei ainda à funcionária da caixa que verificasse as gravações do sistema de videovigilância interno, que poderão comprovar a nossa chegada anterior ao casal em causa e, acima de tudo, confirmar a veracidade da situação aqui descrita.
Face a todo o exposto, solicito a devida apreciação desta ocorrência e as medidas que se entendam adequadas, no sentido de salvaguardar os direitos dos clientes e a boa conduta profissional no referido estabelecimento.
Ambiente: 1
Nível de ruído
Muito barulhento, difícil de conversar